O Manifesto do Advogado no Controle

Você acha que pode ser um advogado no controle?

A vida é difícil. Pagar as contas é difícil. Realizar nossos sonhos é difícil. Ser feliz não está ao alcance de todos. É uma grande briga.

Mas você já deve ter escutado alguém dizer: “Ah, ele é advogado”. Como se a vida para os advogados fosse mais fácil. Mas você sabe que não é.

Conte algumas semanas com o escritório vazio ou alguns dias procurando emprego. Some algumas contas em atraso. E você conclui que o mercado está saturado.

Os mais de 500 mil concorrentes Brasil afora existem de verdade. Não existe espaço para todos. É a realidade. E nessa realidade ainda existem os clientes que não pagam.




E isso é apenas o problema do dinheiro…

Como esquecer dos juízes que não se preocupam com nossos processos ou dos outros funcionários públicos que não dão a mínima para você? Do exército de pessoas que vê o advogado como um obstáculo? Daquele monte de gente que acredita que nosso trabalho é inútil ou atrapalha?

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Onde está o reconhecimento? Nós advogados exercemos uma função essencial a justiça, defendemos a ordem democrática e o Estado de Direito. Nós protegemos as pessoas de violações de direitos.

Ninguém está preocupado.

Talvez seus clientes se preocupem com seus dilemas éticos? Também não. Você é procurado para resolver problemas. Se você falha, é incompetente. Se vence, só fez sua obrigação.

E você se mata trabalhando

Grande prêmio por trabalhar de manhã cedo até tarde da noite. Grande recompensa por abraçar o problema dos outros, assumir as suas dores, lutar pelos seus interesses.

É como retribuem as noites de sono perdidas – perdidas apenas porque a tranquilidade dos clientes está em risco – as horas trabalhando na melhor petição, aqueles dias buscando a solução ideal e as semanas de esforços junto ao juiz para conseguir uma decisão.

Um grande sacrifício, para acontecer o que no final? Você não sabe. Cada novo serviço é um salto para a incerteza. É quase pular do abismo para saber o que tem lá embaixo. Talvez uma piscina de moedas de ouro amorteça sua queda – ou você quebre a cara no chão.

Vale a pena assumir o risco?

Por que você virou advogado? O que te faz acordar todos os dias e enfrentar tudo isso?

Ser livre para crescer sem limites e construir um grande futuro com suas próprias mãos. É o que leva muitas pessoas para a iniciativa privada.

Ser advogado porque nossa profissão não é qualquer uma, porque defendemos os direitos das pessoas, porque promovemos a Justiça. Ser advogado porque somos essenciais.

Porque existe algo de único no que fazemos.

Você ainda quer tudo isso? Você quer ser bem-sucedido? Você quer defender as pessoas? Se você ainda tem energia e força de vontade, existem oportunidades lá fora e um lugar ao sol para conquistar.

O segredo do advogado de sucesso

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Conquistar um espaço. Esse é o desafio – o difícil é saber como.

Em uma conferência que participei, Paulo Aragão, um dos advogados mais bem sucedidos do país, responsável pela privatização da Telebrás e de renome internacional, comparou os advogados a ervilhas numa prateleira de supermercado.

O que diferencia uma ervilha da outra? Porque você escolhe uma e não outra? Porque alguns advogados têm sucesso e outros não?

Não vamos menosprezar a sorte. Realmente alguns poucos chegam ao topo da montanha por pura sorte. Mas todos os outros estão lá por um motivo diferente.

Eles estão no controle.

Esqueça o mercado saturado, o cliente ingrato, o servidor público preguiçoso e o juiz despreocupado. Não culpe o mundo lá fora. A realidade existe e não vai mudar porque você gostaria que ela mudasse.

Pare de pensar no dever-ser. As coisas são. Elas funcionam assim. Ninguém vai dar ouvidos às suas reclamações.

A não ser que você obrigue-as a ouvir… É preciso parar de achar que você é uma ervilha na prateleira do supermercado. É preciso pensar como Beethoven: “Eu vou pegar o destino pela garganta. Ele nunca vai me sujeitar completamente à sua vontade.”

É preciso estar no controle.

  • Se você não tem tempo. Programe-se, elimine atividades inúteis, descubra como ser mais eficiente.
  • Se suas petições não são lidas. Mude a apresentação, faça diferente, estude como escrever melhor.
  • Se os clientes não aparecem. Vá até eles, crie a sua carteira, produza os seus resultados.
  • Se você não sabe as soluções. Tome a iniciativa, pesquise, pergunte, aprenda.

“Muitos passos em falso foram dados ficando parado”. Então vamos começar a nos movimentar.

Atenção: o caminho é difícil

Mas antes, voltemos para o começo. A vida é difícil. Não culpe o mundo lá fora, mas também não se esqueça do mundo lá fora. As dificuldades existem. Todos os problemas que você conhece bem são reais.

Entretanto, esses problemas podem ser superados. É possível estar no controle.

Como dizia Viktor Frankl:

O ser humano é capaz de mudar o mundo para melhor, se possível, e de mudar a si mesmo para melhor, se necessário”.

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Viktor Frankl foi preso em um campo de concentração pelo nazismo. Depois de passar por sofrimentos inimagináveis, vivendo em condições onde continuar vivo podia ser visto como uma punição, ele sobreviveu para contar sua história e daqueles que sobreviveram àquele martírio.

Era possível mudar o mundo? Para aqueles judeus presos não era. Mas mudar a si mesmos? Isso estava ao alcance de todos. Mesmo no campo de concentração, alguns descobriam que existiam coisas que somente eles e absolutamente ninguém mais podiam realizar. Estes sobreviviam.

O quê depende apenas de você e de mais ninguém?

É disso que se trata.

Você pode responder a essa pergunta. Você pode começar a ser um advogado no controle.

Eu respondo ela todo dia. E quero compartilhar as respostas que encontro.

Então é isso? É só mais discurso motivacional? Não. As respostas que encontro são muito mais práticas. Estou falando do que fazer para:

  • Ganhar respeito pelo seu trabalho;
  • Encontrar soluções eficientes e produzir os resultados esperados;
  • Saber administrar sua vida e ter mais tempo para estar com quem você gosta;
  • Ganhar mais dinheiro;
  • Não ser refém das circunstâncias;
  • Ser mais feliz na sua profissão.

Nosso trabalho é ajudar em problemas que realmente importam para nossos clientes. É uma grande responsabilidade. Algo que levamos a sério.”

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Há 2 anos eu entrei na iniciativa privada. Desde então eu tentei e errei diversas vezes e ainda cometo muitos erros. Mas paguei meu investimento, conquistei uma renda mensal e vejo um grande futuro pela frente.

Tudo começou com um colega de faculdade. Uma ação em massa estava acontecendo. Era a chance da aposentadoria antes dos 30 anos. Um advogado conhecido precisava de parceiros para ajudá-lo com o serviço e o combinado era em porcentagem. Entramos de cabeça. E não ganhamos nada. A tese não emplacou no STJ.

Mas estavam criadas as fundações de um escritório. Já tínhamos aprendido sobre gerenciamento de processos, relacionamento com clientes, administração de tempo e trabalho em equipe.

Alugamos uma sala e começamos. No começo, você aciona todos os seus contatos. A coisa engrena. E de repente para. Você acionou – e esgotou – todos seus contatos. O que fazer? Você busca novas oportunidades. Você fica de olhos abertos e pronto para dar o bote. As oportunidades surgem. E o negócio começa a movimentar.

De repente, estamos com uma multinacional como cliente, as contas em dia e cuidando de processos que envolvem milhões de reais.

É verdade, eu ainda não ganhei esses milhões de reais. Mas ganhei muito mais. Eu ganhei uma personalidade mais forte. Uma personalidade capaz de lidar com as dificuldades, enfrentar desafios, buscar soluções e construir o próprio futuro.

Como eu consegui isso? Pensando cada dia se eu estava levando o problema do cliente a sério.

Aquela frase ali em cima define a preocupação do meu dia a dia profissional. Os problemas do cliente realmente importam. É uma grande responsabilidade. E eu estou levando isso a sério? Eu estou dando o meu máximo? Eu estou fazendo tudo aquilo que eu – e somente eu – posso fazer?

Quando você começa a pensar isso, a pergunta seguinte é:

Qual o método para ser um advogado melhor?

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Foi o que eu busquei. Um método. Mas ele não existe. Eu procurei livros mas nenhum deles tinha um caminho desenhado.

Encontrei informações preciosas em entrevistas de advogados, biografias e histórias. Brasileiros, norte-americanos, ingleses e italianos têm muito a ensinar. Empreendedores de outros ramos e administradores de empresas também. Mas tudo tem de ser testado na prática.

Logo que você começa a advogar fica claro que será preciso ir muito além da faculdade e das teorias. E para ir além você vai correr o risco do ridículo e do fracasso. Mas, de novo, é a realidade. Não dá para escapar dela.

Eu não me acovardei e testei novas habilidades e ainda estou testando. Porém, já consigo impactar mais a vida dos outros. Tudo porque estou aprendendo a estar no controle.

Então eu pensei. Qual o meu limite? Uma centena de casos, alguma dezena de clientes? E todo o resto de pessoas que se beneficiaria dessas experiências?

Eu posso ajudar outros advogados a desenvolver essas habilidades. Eles podem estar mais no controle e mudar para melhor as suas vidas, de suas famílias, dos seus clientes, dos juízes com quem trabalham, de todos com que se relacionam.

É isso que eu quero. E o que estou fazendo.

É a hora de compartilhar com vocês tudo o que tenho aprendido, testado e desenvolvido. É hora de crescermos juntos. De criarmos um movimento de advogados no controle.

Você quer ser um advogado no controle?

Se você quer, me acompanhe.